sábado, novembro 27, 2004

Mitos Urbanos





Fui na passada noite jantar à residência espanhola. Embrenhei-me no Bairro Alto. O álcool fez-me perder dos meus amigos. Sozinho bebi uma imperial no Palpita-me. Conheci o Marcus, pintor amador. A pintura é dele. Esta é a minha homenagem...

segunda-feira, novembro 22, 2004

The Trick Is To Keep Breathing...

Os seres humanos enfrentam as adversidades do quotidiano das mais distintas formas. De entre a diversidade de pessoas que habita o planeta, saliento aqueles que, não tendo aparentes perturbações, ou seja, compõem o padrão "normal" da sociedade, passe a descriminação, têm uma maior propensão a actos masoquistas.
Esta rara espécie, com a qual alguns de nós nos identificamos, é incapaz de ter uma relação serena com os fantastas do seu passado. Esta consegue conviver com o erro, mas é incapaz de se perdoar. O erro alheio é tolerável e aceitável enquanto que o próprio se torna abominável e inadmissível.
Assumindo o papel de porta-voz do grupo, posso garantir que (para mim) é vulgar cair em erros semelhantes ou em erros sucessivos.
É muito complicado , no que toca às múltiplas etapas que compõe a nossa vida, ter a percepção exacta do fim de uma e do início de outra.
É normal para a maioria dos humanos ultrapassar uma etapa das suas vidas e entrar tranquilamente na seguinte. Não para mim! Como indivíduo masoquista que sou, depois de me conformar com o meu estado de vida actual pensei, por breves instantes, e influenciado por alguém que tatuou a minha existência, que se podia regredir no tempo.
Como é sabido do conhecimento popular, é um tremendo erro querer voltar atrás, custando-me este acto masoquista uma tremenda indefinição na minha fase actual. Esta indefinição impede-me de encerrar definitivamente a anterior etapa e voltar ao estado relativamente avançado em que me encontrava na etapa seguinte.
Crê o senso comum que "errar é humano". Sou indivíduo de poucas crenças, no entanto, aceito algumas e compartilho outras, como é o caso desta. Sei que o erro só morrerá com a minha existência e que não é vulgar perdoar os meus próprios erros.
O senso comum também diz que "perdoar é divino". Resta-me então pactuar com o ditado e acreditar que se algum dia for capaz de me perdoar, talvez consiga sentir, por breves instantes, o aroma do olimpo...

quinta-feira, novembro 11, 2004

Instant Thought

Why to hold myself absort in the meaning of life, when this alienation status forbids me to enjoy it properly?