quarta-feira, março 05, 2008

THE SPACE BETWEEN



Latest stop, the moon. Next? The Space Between... between two symmetrical bodies: The Newton's Universal Law of Gravitation.

The astronaut, rider on the cosmic storm, so lonely and fulfilled. The storm has gone. It's all quiet. Silence occupies the space, the same old silence that erst was unbearable and annoying now makes me so comfortably numb.


. . . the journey starts and ends with an inner smile.

1 comentário:

Anónimo disse...

Se fixarmos a nossa atenção para os acontecimentos que nos rodeiam, encontramos uma multidão esmagadora de objectos, em constante modificação e movimento, no céu e na Terra, com propriedades variadas e características que vão desde os simples gases, líquidos e sólidos até os mais complexos agregados, como as plantas, os animais e os homens. O comportamento de todas as formas de matéria é muito complicado e desnorteante.
Apesar disso, percebemos alguma ordem na natureza. Apesar das modificações constantes e do constante movimento, vamos reconhecendo semelhanças entre os variadíssimos objectos.

No mundo vivo, também reconhecemos semelhanças e identidades, expressas pelo que chamamos as diferentes espécies. Encontramos bactérias, árvores, flores, animais que têm propriedades comuns e podem ser considerados do mesmo tipo.
Há espécies, raríssimas, que tal como o comum ser humano, procuram compreender as regularidades de tudo o que observam. No entanto, estas espécies, quando deveriam problematizar acerca de questões relacionadas com a sua sobrevivência, já que esta lhes escasseia, insistem em querer saber porque razões a natureza tem formas específicas, porque é que essas formas são as que existem e não outras, e porque é que os objectos se comportam como os observam. Para isso, e tal como o típico ser humano, partem por considerar as características simples da Natureza.. uma dessas características é o fenómeno da gravidade.

A descoberta da lei da gravidade, realizada por Newton, explicou as órbitas dos planetas em torno do Sol e colocou um ponto final no velho sonho de muitos filósofos. Este senhor, ao tentar explicar a atracção inevitável dos corpos acabou por destruir as ilusões dos seus antepassados que supunham que os vários movimentos celestes, em toda a sua harmonia, produziam uma música audível para o ouvido intelectual, manifestação da ordem divina do universo. ;)

Ao produzir a Lei da atracção gravitacional, Newton provou como ponto essencial aquilo que resumo com uma frase: Tudo o que sobe acaba, inevitavelmente, por cair.
O senhor Newton não se fez de rogado e acabou por tornar a sua lei universal, prolongando a extensão da sua tese muito além do sistema solar e mesmo além da nossa galáxia… toda a comunidade científica tomou esta lei como certa, visto que nada nem ninguém até hoje fora capaz de a contestar…

Porém, todavia, contudo…
Os dois únicos elementos pertencentes à espécie em vias de extinção acima referida, acabaram por demonstrar o contrário.. Eles compreenderam que, de facto, é possível, permanecer em levitação sem serem atraídos para o centro da Terra… no entanto, esse fenómeno apenas se torna possível quando enquadrado num canto paralelo(*) igualmente produzido por aquelas duas mentes engenhocas e brilhantes... ambos pretendem, tal como Newton, generalizar a validade da sua mecânica até aos confins do universo…



(*): the space between the inner smile and the secret undamaged smile.




- And there goes the astronaut, a space cowboy, so lonely and fulfilled, with a sunshine smile upon his face and with his heart and mind at zero gravity, floating and floating away…
He knows, that someone, somewhere is drifting along too..that this someone can´t see where is goin to..but someway, somehow, she knows she’ll get to her destination…
Ouutchhh..and she..she’s smilling too ..